Ao ler o tema da redação, a primeira ideia que surge na sua cabeça é: deu branco! Mas é claro que deu! Nosso complexo de inferioridade nos faz pensar que a ideia que temos é tão ruim que não vale o cocô do cavalo do bandido. Então descartamos a primeira ideia e perdemos a oportunidade de transformá-la em oportunidades.
Ao estudarmos física, em sua dispersão, a luz branca passa pelo prisma, e então ocorre a refração: de um meio para outro, a luz branca se dispersa em sete outras ondas, cada uma com uma cor diferente, dando-nos um lindo e promissor arco-íris! Que tal fazer isso com o seu branco? Transforme-o num arco-íris de ideias, em possibilidades.
Para isso, você não deve descartar nenhuma ideia que tiver. Jogue-as todas no rascunho, sem se preocupar com coesão nem aprofundamento. Faça do seu rascunho uma cumbuca de ideias. Só depois de bem misturadas ali, elas são temperadas com uma dose de criatividade, e delas surge uma ideia mais elaborada que vai ser aquela que entrará no seu texto.
A coisa linda do Tiago Iorc escreveu assim: " A gente queima todo dia mil bibliotecas de Alexandria. A gente teima, antes temia. Já não sabe o que sabia". A Biblioteca de Alexandria foi um dos maiores redutos de conhecimento e saber da história. E conta-se que sua destruição aconteceu por causa de um incêndio, destruindo documentos e papéis importantíssimos pro saber. O Tiago, nessa música, questiona nossas atitudes hoje de "Maria vai com as outras", de não pensarmos por nós mesmos, de não fazermos diferença por nossa cabeça sã. A gente só faz zuada, e mais nada. A gente acha que pensa, mas nem pensa que só acha. Então não queime a melhor biblioteca que é sua mente. Não descarte suas ideias. Faça uma grande cumbuca e depois mostre ao corretor o sabor de suas ideias!
[A olhos que souberam me ler
Ao meu horizonte medido em vontade
Ao lugar em que chego por sorte
Da minha bússola, meu norte
Meu esconderijo cada vez mais forte]
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