"Não sabendo que era impossível, foi lá e fez."

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

A INTRODUÇÃO


        Em um relacionamento, às vezes, o namorado quer fazer uma surpresa e leva sua amada a um jantar sem dizer exatamente aonde vão. O problema é que, em muitas vezes, a surpresa pode ser bem desagradável. Imagine: logo no dia em que ela não fez a unha do pé, o namorado a leva para um restaurante japonês em que ela vai precisar tirar o sapato; ou então a festa é tropical, e ela foi com traje de gala; ou ainda o jantar é em um restaurante chique, cinco estrelas, e ela foi com roupa e colar havaianos. Não dá! A surpresa de encontrar o inesperado é, no mínimo, desesperadora.
          Do mesmo jeito ocorre em uma redação. A introdução não pode deixar surpresas reservadas no texto para o corretor. Ela precisa deixar clara a forma com que o tema vai ser abordado nos desenvolvimentos. O leitor precisa saber, já na introdução, para que lado você vai levar o seu texto.
           Nesse comecinho da redação, não precisa dar exemplos nem se aprofundar no assunto. Você apenas mostra, de forma rápida e abstrata, o que vai ser desenvolvido ao longo do texto. Só nos desenvolvimentos, você exemplifica, sustenta e aprofunda o que foi apresentado na introdução.
           A introdução tem basicamente dois elementos: a tese e as ideias secundárias. A tese é o seu ponto de vista sobre o tema a ser abordado. Ela é curta, direta, incisiva e se compromete com o texto. Portanto se começamos com Desde os primórdios, temos o compromisso de abordar o tema desde o tempo das cavernas, mas nem sempre fazemos isso. Dessa forma, deve-se ter cuidado ao começar a sua tese para que haja uma coerência com o resto do texto. Já as idéias secundárias são responsáveis por apresentar qual a estratégia escolhida para escrever o texto e mostrar como iremos abordar o tema. Assim a escolha da estratégia também requer cuidado e tempo.

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