Em um relacionamento, às vezes, o
namorado quer fazer uma surpresa e leva sua amada a um jantar sem dizer
exatamente aonde vão. O problema é que, em muitas vezes, a surpresa pode ser
bem desagradável. Imagine: logo no dia em que ela não fez a unha do pé, o
namorado a leva para um restaurante japonês em que ela vai precisar tirar o
sapato; ou então a festa é tropical, e ela foi com traje de gala; ou ainda o
jantar é em um restaurante chique, cinco estrelas, e ela foi com roupa e colar havaianos.
Não dá! A surpresa de encontrar o inesperado é, no mínimo, desesperadora.
Do mesmo jeito ocorre em uma redação.
A introdução não pode deixar surpresas reservadas no texto para o corretor. Ela
precisa deixar clara a forma com que o tema vai ser abordado nos
desenvolvimentos. O leitor precisa saber, já na introdução, para que lado você
vai levar o seu texto.
Nesse comecinho da redação, não
precisa dar exemplos nem se aprofundar no assunto. Você apenas mostra, de forma
rápida e abstrata, o que vai ser desenvolvido ao longo do texto. Só nos
desenvolvimentos, você exemplifica, sustenta e aprofunda o que foi apresentado
na introdução.
A introdução tem basicamente dois
elementos: a tese e as ideias secundárias. A tese é o seu ponto de vista sobre
o tema a ser abordado. Ela é curta, direta, incisiva e se compromete com o
texto. Portanto se começamos com Desde os
primórdios, temos o compromisso de abordar o tema desde o tempo das
cavernas, mas nem sempre fazemos isso. Dessa forma, deve-se ter cuidado ao
começar a sua tese para que haja uma coerência com o resto do texto. Já as
idéias secundárias são responsáveis por apresentar qual a estratégia escolhida
para escrever o texto e mostrar como iremos abordar o tema. Assim a escolha da
estratégia também requer cuidado e tempo.
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